Tem vezes que não me compreendo a mim própria. Vai-se lá entender, como é que depois de tanto tempo e depois de tudo, ainda gosto dele. Já é a segunda vez. Em Agosto, pensava eu que já o tinha esquecido, passados quase dois anos sem ele, foi só ele aparecer novamente para os sentimentos voltarem a fluir. Não resultou, mais uma vez e forcei a esquêce-lo. Ontem, falei com ele porque a mãe dele faleceu no dia 23, e descubro que ainda gosto dele.
Sim, o que senti por ele não foi uma paixoneta, foi amor, apesar de ele não o merecer. O que senti por ele foi diferente de todos os outros. Mas não foi correspondido de modo igual. Ele é diferente de mim, e nem sempre é verdade que os opostos se atraem.
Eu sou de um homem só. Quando gosto dou tudo por tudo por essa pessoa. Gosto de fazer essa pessoa sentir-se bem, feliz e amado. Tenho os meus amigos, sim. Mas isso não significa que vá trair a pessoa.
Ele é oposto. Primeiro ele, em segundo ele, em terceiro ele. Gosta imenso de conhecer meninas, mas a palavra amizade não faz parte do dicionário dele. Todas, têm de ser amigas intimas dele, mesmo que ele tenha outra pessoa. Não se importa se a pessoa está bem ou feliz, se não estiver, ele faz questão de nos fazer sentir ainda piores. Não estou a exagerar, mas sim a resumir dois anos que passei com ele.
Sem comentários:
Enviar um comentário